sábado, 24 de setembro de 2011

Animais em Perigo - Anfíbios



Com o aquecimento global e a incessante incursão humana nos habitats naturais dos anfíbios, estes estão rapidamente a desaparecer. Só no séc. XX desapareceram cerca de 120 espécies!




Os anfíbios são vertebrados que vivem igualmente no meio aquático e terrestre. São a espécie terrestres mais antiga; foram eles os primeiros vertebrados a adquirirem condições fisiológicas para viverem na terra. Pensa-se que são descendentes de peixes sarcopterígeos, animais providos de barbatanas e que respiravam por pulmões.



Na ordem de vertebrados englobam-se os sapos, as rãs, as pererecas, as salamandras, os tritões e as cobras cegas. Existem três subordens: Anuros (sapo, rã, perereca); Urodelos (salamandra, tritão), Ápodes (cobra-cega).



O nome anfíbio corresponde às duas fases da vida dessa espécie de animais, uma na água e outra na terra (anfi = duas; bio = vida).



No período da reprodução machos e fêmeas voltam para a água, onde ocorre a fecundação externa.



Os ovos das rãs desenvolvem-se na água formando uma larva aquática, o girino, que posteriormente tornar-se-à um anfíbio adulto, terrestre, que respira por pulmões e pela pele.



Características gerais dos anfíbios:



• Esqueleto ósseo;

• Pele úmida, rica em glândulas mucosas;

• Sistema digestivo completo;

• Locomoção, realizada por quatro patas;

• Respiração pulmonar nos adultos e branquial nos girinos;

• Circulação fechada;

• Sistema nervoso;

• Excreção.



Os anfíbios são predadores, a sua alimentação difere de acordo com cada espécie. Os sapos e salamandras alimentam-se de insetos.



O Guia de Sapos da Reserva Adolpho Ducke - Amazônia Central, de Albertina Lima, William Magnusson, Marcelo Menin, Luciana Erdtmann, Domingos Rodrigues, Cláudia Keller e Walter Hödl, foi lançado em 2006. O conteúdo do guia já era suficientemente completo para permitir que qualquer interessado realizasse identificações seguras e se aprofundasse na biologia, história evolutiva e ecologia desses extraordinários sapinhos amazônicos. Mas não se contentem com tão pouco! Recentemente, os autores lançaram uma nova versão eletrônica com uma incrível ferramenta: o guia vem acompanhado de pequenos vídeos com o canto da maioria das espécies. Os créditos dos vídeos pertencem a Karl Mokross, a menos que esteja indicado outro autor.


Para baixar o Guia de Sapos em PDF com os vídeos dos cantos, clique aqui. Todo conteúdo foi condensado em um arquivo ZIP ('guia-sapos-mpeg.zip'). Ao baixar esse arquivo ZIP [89 MB], deixe a pasta contendo os vídeos na mesma pasta do arquivo PDF. Os vídeos poderão ser acessados de dentro do arquivo PDF através do ícone de vídeo na descrição de cada espécie.


Quem trabalha com anfíbios, poderá fazer amplo uso desse conteúdo para aprender a identificar as espécies pelo canto, um processo muito útil em estudos ecológicos, levantamentos de fauna e estudos de impacto ambiental (EIA). Dentre centenas de espécies que ocorrem na região, Atelopus spumarius (Bufonidae) pode ser encontrado com facilidade tanto visual quanto auditivamente nas margens dos igarapés que formam as microbacias do Tinga, Uberê e Ipiranga na Reserva Ducke. Contudo, espécies difíceis de ser observadas podem ser registradas pelo canto, como Synapturanus mirandariberoi (Microhylidae) que canta com frequência antes de chuvas fortes. Essa versão do guia incorporou ainda uma atualização nomenclatural das espécies.


Para conhecer mais guias, visite o Portal PPBio: http://ppbio.inpa.gov.br/Port/guias/





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Notícia: Animais em Perigo

















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